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17 de setembro de 2010

Meditação

Nego-me a ma submeter ao medo
Que me tira a alegria da minha liberdade
Que não me deixa arriscar nada
Que me torna pequeno e mesquinho
Que me amarra
Que não me deixa ser direto e franco
Que me persegue
Que ocupa negativamente a minha imaginação
Que sempre pinta visões sombrias

No entanto
Não quero levantar barricadas por medo do medo
Eu quero viver e não quero encerrar-me
Não quero ser amigável por medo de ser sincero
Quero pisar firme porque estou seguro
E não para encobrir o meu medo
E quando me calo
Quero fazê-lo porque amo
E não por temer as conseqüências de minhas palavras

Não quero acreditar em algo
Só pelo medo de não acreditá-lo
Não quero filosofar
Por medo de que algo possa atingir-me de perto

Não quero dobrar-me
Só porque tenho medo de não ser amável
Não quero impor algo aos outros
Pelo medo de que possam impor algo a mim
Por medo de errar
Não quero me tornar inativo
Não quero fugir d e volta para o velho, o inaceitável
Por medo de não me sentir seguro de novo

Não quero fazer-me importante
Porque tenho medo de que se não, poderia ser ignorado.

Por convicção e amor
Quero fazer o que eu faço
E deixar de fazer o que deixo de fazer

Ao medo quero arrancar o domínio
E dá-lo ao amor
E quero crer no reino que existe em mim

Rudolf Steiner

Um comentário:

  1. percebo que sou assim, tenho muito medo... para começar eu quero não ter medo, faço mesmo muitas coisas por medo, e também deixo de fazer.

    ResponderExcluir

Olá! Se está aqui, leu e quer dizer algo...

17 de setembro de 2010

Meditação

Nego-me a ma submeter ao medo
Que me tira a alegria da minha liberdade
Que não me deixa arriscar nada
Que me torna pequeno e mesquinho
Que me amarra
Que não me deixa ser direto e franco
Que me persegue
Que ocupa negativamente a minha imaginação
Que sempre pinta visões sombrias

No entanto
Não quero levantar barricadas por medo do medo
Eu quero viver e não quero encerrar-me
Não quero ser amigável por medo de ser sincero
Quero pisar firme porque estou seguro
E não para encobrir o meu medo
E quando me calo
Quero fazê-lo porque amo
E não por temer as conseqüências de minhas palavras

Não quero acreditar em algo
Só pelo medo de não acreditá-lo
Não quero filosofar
Por medo de que algo possa atingir-me de perto

Não quero dobrar-me
Só porque tenho medo de não ser amável
Não quero impor algo aos outros
Pelo medo de que possam impor algo a mim
Por medo de errar
Não quero me tornar inativo
Não quero fugir d e volta para o velho, o inaceitável
Por medo de não me sentir seguro de novo

Não quero fazer-me importante
Porque tenho medo de que se não, poderia ser ignorado.

Por convicção e amor
Quero fazer o que eu faço
E deixar de fazer o que deixo de fazer

Ao medo quero arrancar o domínio
E dá-lo ao amor
E quero crer no reino que existe em mim

Rudolf Steiner

Um comentário:

  1. percebo que sou assim, tenho muito medo... para começar eu quero não ter medo, faço mesmo muitas coisas por medo, e também deixo de fazer.

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