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Mostrando postagens com marcador Mulher. Mostrar todas as postagens
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20 de agosto de 2012

Doces lembranças


Por esses dias fiquei pensando sobre as emoções que a gente sente na vida.
Também percebi que algumas a gente vai esquecendo, "deixando de lado"!
Algumas eu recordei com muita excitação e alegria! Outras emoções não lembro direito como as senti...
Vocês lembram de emoções que a tempos não sentem? 
Algumas delas:
A emoção do primeiro beijo...
A tão desejada primeira viajem...
O primeiro peixe pescado com as próprias mãos...
O reencontro com alguém muito amado...
A "primeira vez"...
O retorno a terra natal...
O primeiro buquê de flores recebido...
A primeira festa surpresa de aniversário...
O primeiro salário...

Algumas ficam registradas na retina e no coração! Com o passar dos anos a gente vai banalizando essas e outras tantas boas emoções, dá mais ênfase as não tão boas...No balanço final dessa curta existência, o que vai verdadeiramente valer a pena será o que de bom e emocionante tivermos vivido! 
Desejo à você boas e doces emoções...


6 de dezembro de 2011

Olhares

Deixar-se olhar é deixar-se invadir...

Fechar os olhos e deixar que o outro o contemple!

O olhar nos convida a uma atitude de confiança, de entrega e de se dar o primeiro passo.

O olhar que ama nos mantém próximos, o de julgamento nos mantém longe, disperso...

O olhar, sem dúvida, é o primeiro passo para o amor. O amor olha, contempla, os demais apenas enxergam o externo.

Inevitavelmente olhar faz-nos comprometer-se, conosco e com o outro. Nos expõe, nos deixa vulneráveis, nos faz mais humanos...

Um olhar nos modifica, nos harmoniza e nos deixa feliz.

Aquele olhar pode modificar tudo em um segundo...

7 de março de 2011

Fios lilases

Lá estavam elas, ao som dos teares, tecendo com fio lilás os tecidos que deveriam vestir e aquecer outros corpos – roupas que elas mesmas jamais vestiriam.
Já próximas ao limite de suas forças, exaustas pelas 16 horas de lida diária, as operárias ainda encontravam ânimo para socorrer companheiras que se esvaíam tuberculosas; para saudar crianças recém-nascidas que saltavam pra dentro da vida ali mesmo, sob os teares; e para chorar as envelhecidas jovens que aos 30 anos agonizavam em seus postos e se despediam de sua breve vida.
Entretanto, embaladas pelo ritmo das máquinas e com o colo molhado pelas lágrimas, gestam sonhos de esperanças: salários dignos, melhores condições de saúde, jornada de trabalho que lhes permitisse abraçar mais longamente suas crianças, beijar mais ternamente seus maridos e saborear um pouco mais a comunhão à mesa na simplicidade dos seus lares.
Contagiadas por esse sonho, foram compartilhá-lo com o patrão.
Mas o patrão, indignado com tamanho absurdo, julgou ser este um caso de polícia e resolveu transformar aquele sonho divino em um pesadelo infernal.

No dia 8 de março de 1857, as portas da fábrica Cotton de Nova York foram trancadas e o edifício transformado em um grande crematório, onde 129 mulheres foram sacrificadas.
Mas a fumaça daquele holocausto espalhou-se por todo lugar levando consigo o sonho daquelas mulheres, contagiando e sensibilizando pessoas em todo o mundo que se encarregaram de tornar realidade aquele ideal.


Mártires cremadas, fios lilases, gestantes de um mundo melhor inspiraram Clara Zetkin, a propor, Durante o Congresso Internacional de Mulheres, realizado na Noruega, em 1910, a instituição do Dia Internacional da Mulher.
Desde então, a cada 8 de março, mulheres e homens reafirmam sua tarefa como tecelãs de uma nova história.


Autoria: Edemir Antunes Filho e Luiz Carlos Ramos

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20 de agosto de 2012

Doces lembranças


Por esses dias fiquei pensando sobre as emoções que a gente sente na vida.
Também percebi que algumas a gente vai esquecendo, "deixando de lado"!
Algumas eu recordei com muita excitação e alegria! Outras emoções não lembro direito como as senti...
Vocês lembram de emoções que a tempos não sentem? 
Algumas delas:
A emoção do primeiro beijo...
A tão desejada primeira viajem...
O primeiro peixe pescado com as próprias mãos...
O reencontro com alguém muito amado...
A "primeira vez"...
O retorno a terra natal...
O primeiro buquê de flores recebido...
A primeira festa surpresa de aniversário...
O primeiro salário...

Algumas ficam registradas na retina e no coração! Com o passar dos anos a gente vai banalizando essas e outras tantas boas emoções, dá mais ênfase as não tão boas...No balanço final dessa curta existência, o que vai verdadeiramente valer a pena será o que de bom e emocionante tivermos vivido! 
Desejo à você boas e doces emoções...


8 de março de 2012

6 de dezembro de 2011

Olhares

Deixar-se olhar é deixar-se invadir...

Fechar os olhos e deixar que o outro o contemple!

O olhar nos convida a uma atitude de confiança, de entrega e de se dar o primeiro passo.

O olhar que ama nos mantém próximos, o de julgamento nos mantém longe, disperso...

O olhar, sem dúvida, é o primeiro passo para o amor. O amor olha, contempla, os demais apenas enxergam o externo.

Inevitavelmente olhar faz-nos comprometer-se, conosco e com o outro. Nos expõe, nos deixa vulneráveis, nos faz mais humanos...

Um olhar nos modifica, nos harmoniza e nos deixa feliz.

Aquele olhar pode modificar tudo em um segundo...

7 de março de 2011

Fios lilases

Lá estavam elas, ao som dos teares, tecendo com fio lilás os tecidos que deveriam vestir e aquecer outros corpos – roupas que elas mesmas jamais vestiriam.
Já próximas ao limite de suas forças, exaustas pelas 16 horas de lida diária, as operárias ainda encontravam ânimo para socorrer companheiras que se esvaíam tuberculosas; para saudar crianças recém-nascidas que saltavam pra dentro da vida ali mesmo, sob os teares; e para chorar as envelhecidas jovens que aos 30 anos agonizavam em seus postos e se despediam de sua breve vida.
Entretanto, embaladas pelo ritmo das máquinas e com o colo molhado pelas lágrimas, gestam sonhos de esperanças: salários dignos, melhores condições de saúde, jornada de trabalho que lhes permitisse abraçar mais longamente suas crianças, beijar mais ternamente seus maridos e saborear um pouco mais a comunhão à mesa na simplicidade dos seus lares.
Contagiadas por esse sonho, foram compartilhá-lo com o patrão.
Mas o patrão, indignado com tamanho absurdo, julgou ser este um caso de polícia e resolveu transformar aquele sonho divino em um pesadelo infernal.

No dia 8 de março de 1857, as portas da fábrica Cotton de Nova York foram trancadas e o edifício transformado em um grande crematório, onde 129 mulheres foram sacrificadas.
Mas a fumaça daquele holocausto espalhou-se por todo lugar levando consigo o sonho daquelas mulheres, contagiando e sensibilizando pessoas em todo o mundo que se encarregaram de tornar realidade aquele ideal.


Mártires cremadas, fios lilases, gestantes de um mundo melhor inspiraram Clara Zetkin, a propor, Durante o Congresso Internacional de Mulheres, realizado na Noruega, em 1910, a instituição do Dia Internacional da Mulher.
Desde então, a cada 8 de março, mulheres e homens reafirmam sua tarefa como tecelãs de uma nova história.


Autoria: Edemir Antunes Filho e Luiz Carlos Ramos