Deixei-a naquela esquina
Como se bem não amara mais
Requinte das vaidades
Dos olhos pingam saudades
E as mãos num sem-que-fazer
Passam horas a tecer
A falta que ela me faz
É ofício de rendeira
Um bilro, um fio, um ponto, um laço
Desmancho tudo que faço
E nem desfaço, refaço
Pra dar o que fazer as mãos
Tecendo seu agasalho
Em fios de lã de saudade
Capote, manta, ilusão.
Como se bem não amara mais
Requinte das vaidades
Dos olhos pingam saudades
E as mãos num sem-que-fazer
Passam horas a tecer
A falta que ela me faz
É ofício de rendeira
Um bilro, um fio, um ponto, um laço
Desmancho tudo que faço
E nem desfaço, refaço
Pra dar o que fazer as mãos
Tecendo seu agasalho
Em fios de lã de saudade
Capote, manta, ilusão.
[Lã - Nelson Elias]
Noossa, que bonitinho esse joguinho de palavras
ResponderExcluire a imagem tb, ooun *--*
muiito legal o blog!
Parabéns :D
mto fofo o poema amo quem sabe escrever meu hobby é compor um passeio pra alma esse gatinho do post
ResponderExcluiré mto dotoso =D
Creio que todos temos um novelo de lã arrebatado e bagunçado em nosso interior.
ResponderExcluirtudo fofo o poema, e o gatinho que CUTE
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